quinta-feira, 28 de julho de 2011

HAVERÁ UM DIA...

“E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”João 14.3
Hoje o dia amanheceu chuvoso, um friozinho gostoso, incomum aqui para o litoral nordestino. A tênue neblina impedia a visibilidade segura... deixei Lenilson no ponto para pegar o ônibus que o leva à Porto Calvo, oramos como sempre no caminho... Lembrei que estava sem pão em casa, fui à padaria, tomei chuva ao descer do carro, mas valeu a pena: o pão quentinho deixou o café da manhã dos meus filhos mais alegre! Seguimos para a escola onde Marcus Vinícius e Ana Luísa estudam... no percurso, mais oração... gratidão ao amado  Pai por mais uma noite de descanso e a súplica para que o dia de hoje seja tão abençoado e guardado como sempre Ele tem feito! E a chuva continua... O percurso que naturalmente seria feito em vinte minutos, tomam uma hora e dez minutos. Tempo suficiente para orar mais, ouvir Deus e ter o coração cheio de Sua doce presença. No som do carro Jeremy Camp adora. E meu coração é arrebatado pela melodia e pela letra que você também pode ouvir agora “There will be a day” (haverá um dia). É impossível segurar as lágrimas ao lembrar que haverá um dia em que...
“...Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas.” Apocalipse 21.4
Esta é a expectativa que nos move. Há algo mais! Sei que as bênçãos de Deus aqui na terra são formidáveis: nossos filhos, amados, tantas bênção, a própria unção e presença de Jesus que sentimos... Mas, você tem que concordar comigo, o que estar por vir é incomparável!
Enquanto aqui, temos que passar por situações que não gostamos, onde muitas vezes pensamos até que estamos só (apesar de não ser verdade), onde temos que encarar dificuldades, decepções, injustiças, dores... Haverá um dia... Essa promessa precisa estar acesa em nós! Tenho muito mais a escrever, mas vou deixar você meditar na letra desta canção:

sexta-feira, 15 de julho de 2011

VELEJAR É PRECISO!


“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” João 3.8
Velejar... imagino a sensação de liberdade que deve ser velejar. Ser levado pelo vento, horas tranquilo e suave, horas inesperado e forte. Refletir sobre João 3.8 me faz pensar em mim como um barquinho à vela. E de como este barco costuma ser cheio de vontade própria. Enquanto o Vento, o Espírito Santo, sempre Fiel e imprevisível! Lembro de quantas vezes icei as velas buscando intensamente a vontade do Senhor e de quantas tantas outras andei à deriva, exausta, cansada, simplesmete à deriva, com velas abaixadas deixando a correnteza me levar... Percebi, que nessas ocasiões, de velas baixas, na grande maioria das vezes as águas estavam calmas, paradas, e aparentemente não saí do lugar. Parece que o vento se aquietou e quase não soprou. Todas as vezes que busquei outros instrumentos, como remos, houve muita fadiga, cansaço e sinceramente naveguei em círculos... (“Não por força... mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor...” Zacarias 4.6). E em todas elas cheguei à mesma conclusão: se sou um barco à vela, porque simplesmente não levanto as velas e deixo que o vento faça o seu trabalho?
Percebi que para mim é demais entender que não preciso fazer muito (quase nada) além de me entregar e confiar no Vento. Entendi que sempre estou querendo participar de forma mais ativa do que é necessário e, na maioria das vezes, ditando a direção do meu barco. Percebi que sou tomada de uma frustração constante por não conseguir ir muito longe com minha própria força. E que todos os meus esforços de me levar além, ao que acho que é o lugar certo, não produziu muito resultado.
Não é tão fácil entregar o controle do meu barco. Abrir mão do meu “acho”, do que EU quero. E simplesmente confiar. Apesar de ser algo muito simples. E talvez por ser simples demais, eu compliquei tanto. Afinal é só confiar. Só entregar o controle total e descansar. E crer. E esperar. E Continuar crendo. É uma simples questão de entrega.
Conclui que sou ótima na questão de chamar Jesus pro meu barco (Salvação), mas tenho sérias dificuldades em Lhe entregar o controle dele (Senhorio). Este é meu desafio: deixar Jesus controlar, dirigir, direcionar e crer que a vontade dEle é o melhor. Na verdade, isso eu creio, tenho firme em minha mente e coração, mas as minhas atitudes... ahhhh minhas atitudes...
Enteder que o vento sopra onde quer – isto é: Ele quer, Ele tem vontade própria!
Não sabemos de onde Ele vem: isto é: Ele é inesperado e gosta de fazer surpresa!
E nem para onde vai: Isto exige confiança.
O vento do Espírito! A força do Senhor! Seu poder! Nada de mim – Tudo dEle!
Assim é todo o que é nascido do Espírito – isso é comigo! Preciso ser guiada pelo Espírito, pois sou nascida dEle, mesmo que me leve de forma inesperada eu confio – Na força dEle! “É necessário que Ele cresça e que eu diminua”João 3.30. E descansar no privilégio de ser guiada pela Graça.
Velejar é preciso! Estou içando de novo as minhas velas, e entregando o controle absoluto a Ele. Dessa vez vou tentar não atrapalhar (achando que estou ajudando), deixar tudo bem amarrado e colocar um lembrete: - A MINHA GRAÇA TE BASTA! Jesus está no controle!
“Sendo levado por sua graça estou...”